Dispositivos didático-pedagógicos no ensino da Radiologia Odontológica

Já faz mais de dez anos, quando iniciamos o Ensino da Radiologia no Curso de Odontologia da UNIVILLE. Pudemos constatar através de seguidas avaliações, que muitos acadêmicos têm dificuldades para compreender alguns conceitos relativos à dinâmica de formação de imagem e limitações bidimensionais de técnicas radiográficas. Técnicas mal executadas geram imagens com pouco ou nenhum valor diagnóstico. Levam-nos às repetições de exames e expõem pacientes desnecessariamente aos raios X.

      Buscamos alternativas didáticas que fossem economicamente viáveis e tecnicamente funcionais, para aprimorar e acelerar a compreensão dos conceitos básicos da física da radiação por parte dos acadêmicos. Construímos alguns dispositivos para o ensino e pesquisa, sendo que em 2007, por ocasião da 42ª Reunião Anual da Abeno, nosso trabalho foi selecionado para apresentação. Na ocasião, a repercussão foi imediata, vários professores se mostraram interessados no assunto. Pudemos sentir que as dificuldades eram comuns.

      Apesar de todo desenvolvimento tecnológico pelo qual passamos nessa última década, esses complementos pedagógicos ainda são extremamente úteis para enriquecer as nossas aulas práticas de radiologia. Estão de acordo com as diretrizes que norteiam o uso da radiação X e afinados com as nossas preocupações sobre a exposição do indivíduo às radiações ionizantes.

       Imagem feita essa semana nos laboratórios da UNIVILLE, onde estamos reproduzindo erros na incidência dos feixes de raios X sobre as guias de um desses dispositivos.

Prof. Giuseppe Valduga Cruz 

giuseppe@rdoradiologia.com.br

         

        

Nova formulação de micronutrientes fornece proteção ao excesso de Raios-X

Com scanners de raios X nos aeroportos, consultórios médicos e clínicas dentárias, parece não haver nenhuma forma de escapar dessa radiação ionizante.

Mas a ajuda está agora disponível para enfrentar os riscos das radiações ionizantes emitidas por quaisquer fontes - "bodyscans" de aeroporto e vôos, médico e odontológico de raios-X, e até mesmo de radônio, segunda principal causa mundial de câncer de pulmão.

Liderados pelo biólogo de radiação de renome, Dr. Kedar N. Prasad, cientistas da Premier Nashville micronutrientes Corporation (PMC) desenvolveram o BioShield-Radiação (http://www.bioshieldpill.com), uma pílula "radioprotetora" que contém uma formulação única de antioxidantes comprovadamente eficiente para absorver "radicais livres " nocivos. O produto foi originalmente desenvolvido a pedido do Corpo de Fuzileiros Navais, após 11/09 para proteger o pessoal militar dos efeitos nocivos das radiações que podem aparecer durante combates no Oriente Médio.Pesquisas realizadas com o Departamento de Defesa, da Nasa e universidades de destaque tem demonstrado eficácia no tratamento de radiação induzida por estresse oxidativo.

Eficácia: 

A autópsia de coelhos irradiados que receberam placebo (e morreram em 4h exibindo síndromes do sistema nervoso central) revelou que o pulmão estava necrosado e sem uma arquitetura lobular (Figura A), enquanto antioxidante tratados coelhos irradiados apresentaram hemorragia pulmonar mínima, mantendo a arquitetura lobular do pulmão (Figura B).

Figura 5A Placebo



Figura 5B Antioxidant Protected

Este nível de proteção nunca foi alcançado por qualquer agente farmacológico ou biológico, segundo o fabricante do produto.

Para saber mais...

Premier Nashville micronutrientes Corporation (PMC).

http://www.bioshieldpill.com

http://onlinenewswebsite.com 

RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS

As Reconstruções Tridimensionais são muito úteis para complementar a avaliação Tomográfica de Caninos  Inclusos. Enquanto as imagens em cortes nos proporcionam precisão e definição para o diagnóstico, as imagens em 3D são didáticas e podem facilitar a compreensão do caso por parte do ortodontista, cirurgião e paciente.

Essas imagens foram obtidas a partir do software 3DVR, que pode ser baixado na página http://www.imagingsciences.com/downloads.htm . O programa utiliza os arquivos DICOM gerados à partir de um exame ou aquisição tomográfica de determinado paciente.

Torus palatino

Torus palatino é uma protuberâcia óssea congênita, benigna, normalmente localizada na linha média do palato duro. Eles são mais comuns no início vida adulta e podem aumentar de tamanho.

Nos Estados Unidos, estima-se que 20% a 25% da população tenha toros palatino (Neville et al., 2004).

Aqui apresentamos um caso de torus palatino. O aspecto clínico por meio de uma fotografia oclusal e sua apresentação radiográfica em radiografias panorâmica e de perfil são mostrados abaixo.

Tomografia Computadorizada Volumétrica na Endodontia

Hoje recebemos a visita na RDO do Prof. Celso Schramm da UNIVILLE. Está realizando uma pesquisa de Endodontia para o seu Mestrado na Universidade Positivo. Parte do trabalho será feito com a avaliação e imagens dentárias obtidas pela Tomografia Computadorizada "Cone Beam". Fizemos as aquisições no Tomógrafo i-CAT da clínica.

Reabsorção radicular interna

Existem basicamente 2 tipos de reabsorção radicular interna:

1) inflamatória: sua aparência radiográfica é uma área radiolúcida de forma ovalada dentro da câmara pulpar. Os limites são bem definidos. Não há formação de tecido mineralizado.
2) por substituição: radiograficamente observa-se um aumento irregular e localizado do canal radicular e a descontinuidade do canal no restante da raiz. Esta reabsorção pode ser comparada com "a anquilose da parede do canal" ou "coexistência da reabsorção radicular interna e calcificação pulpar difusa". Há formação de tecido mineralizado no interior do conduto radicular. 

Aqui apresentamos um caso incomum de reabsorção radicular interna por  substituição no incisivo central inferior direito (41). Nota-se a radiolucência irregular no terço médio da raiz e a obliteração do conduto nos terços apical e cervical e câmara pulpar.

O diagnóstico é confirmado por meio da dissociação radiográfica. A área radiolúcida permanece sobre o canal radicular, no terço médio da raiz do dente 41, em ambas as radiografias periapicais com angulações diferentes.

Referência: Patel S, Ricucci D, Durak C, Tay F. Internal root resorption: a review. J Endod. 2010 Jul;36(7):1107-21.

Radiografia panorâmica versus periapical

1. A radiografia panorâmica se tornou um exame corrente na clínica odontológica com um campo abrangente de indicações. É possível diagnosticar lesões e malformações de origem dentária ou óssea; calcificações em tecido mole e degenerações na cabeça mandibular. Relativamente seu custo é baixo assim como a exposição à radiação.
2. São inúmeras as vantagens desse exame, por sua visão geral dos maxilares, contudo radiografias periapicais são superiores na detecção de lesões periapicais.
3. As imagens abaixo são uma rotina em nossa clínica e demonstram na prática essa realidade. Por esse motivo indicamos periapicais complementares à radiografia panorâmica, ainda que sejam apenas para o dente com alguma sintomatologia clínica.