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VISUALIZAÇÕES

sábado, 20 de junho de 2009

Ateroma calcificado na artéria carótida.


Sabemos que a aterosclerose de artérias carótidas tem sido identificada como uma das principais causas de acidente vascular cerebral, tromboembolismo e isquemia cerebral devido à ruptura das placas de ateroma dentro das paredes desses vasos. O AVC é atualmente a segunda maior causa de morte no mundo ocidental, após doença cardíaca, e antes do câncer, e provoca 10% das mortes em todo o mundo. Indivíduos com idade> ou = 40 anos, especialmente com história de diabetes mellitus, hipertensão arterial, uso crônico de álcool, tabagismo, níveis elevados de colesterol ou periodontite são mais suscetíveis a aterosclerose carotídea.

As imagens panorâmicas, radiografias realizadas rotineiramente, especialmente para pacientes desdentados antes de tratar com prótese ou implantes, eventualmente, podem mostrar a presença de calcificações dos ateromas da artéria carótida.

  A imagem do ateroma na radiografia panorâmica tem sido descrito como irregular, heterogênea, verticolinear inferior ao ângulo da mandíbula e adjacente às imagens do vértebras C3, terceira vértebra cervical e C4, quarta vértebra cervical. Apresentamos um caso de achado incidental de ateroma na carótida avaliado através da radiografia panorâmica e tomografia computadorizada de feixe cônico. 

Devemos diferenciar o ateroma na carótida das estruturas anatômicas como o osso hióide, a epiglote, mineralização do ligamento estiolohioideo, cartilagem triqueal, bem como processos patológicos, como sialólito, flebólito e linfonodos calcificados.

Se ateroma é suspeito ou mesmo encontrado, o paciente tem que saber o risco de AVC e imediatamente encaminhado para um médico especializado para maiores investigações. 

Doenças sistêmicas podem ser identificadas durante o tratamento dentário, por isso temos de ter atenção especial ao analisar imagens dentais e maxilofaciais.

References

1. Trivedi RA, Gillard JH, Kirkpatrick PJ. Modern methods for imaging carotid atheroma. Br J Neurosurg 2008; 22(3):350–9.

2. Donnan GA, Fisher M, Macleod M, Davis SM. Stroke. Lancet. 2008; 10;371(9624):1612-23.

3. Ravon NA, Hollender LG, McDonald V, Persson GR. Signs of carotid calcification from dental panoramic radiographs are in agreement with Doppler sonography results. J Clin Periodontol. 2003; 30(12):1084-90.  

quinta-feira, 5 de março de 2009

Empresa "Amiga do Bolshoi


A RDO é Empresa "Amiga do Bolshoi", ou seja, oportuniza seus serviços a 227 crianças e adolescentes o acesso a sua formação profissional.

Confira os demais "Amigos do Bolshoi" no site: http://www.escolabolshoi.com.br/amigos.php

O Teatro Bolshoi (Большой театр, em russo) é um teatro e companhia de ópera situada em Moscou, na Rússia. O nome Bolshoi em russo significa "grande". É reconhecido como uma das melhores companhias de balé e ópera do mundo.

A companhia foi fundada em 1776 pelo príncipe Peter Urussov e Michael Maddox. Depois de três anos de apresentar-se em um recinto privado, o Teatro Petrovsky adquiriu-o. Em 1805, um incêncdio destruiu o edifício. 

O Ballet BOlshoi é a única escola do Teatro BOlshoi fora na Rússia. Fica em Joinville, SC, Brasil.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Forame Mentual Acessório

Neste estudo retrospectivo de Katakami et al. (J Endod 2008 Dec; 34:1441-5) os autores investigaram as características anatômicas do forame mentual acessório e ramos acessórios do canal mandibular. 
Um registro de 150 pacientes foi avaliado entre os quais observou-se 17 casos de forames mentuais acessórios em 16 pacientes. 
As características do forame mentual e canal mandibular são relevantes principalmente nos casos de tratamento endodôntico, cirurgia apical e implantodontia. 
O forame mentual acessório costuma aparecer posterior e inferior ao forame mentual (Figura 1-a) e na região apical do primeiro molar inferior. 
A Figura 2 ilustra um caso de forame mentual acessório. 

Imagens e artigo retirado de: Katakami K, Mishima A, Shiozaki K, Shimoda S, Hamada Y, Kobayashi K.Characteristics of accessory mental foramina observed on limited cone-beam computed tomography images. J Endod. 2008 Dec;34(12):1441-5.

"In this retrospective study with limited cone-beam computed tomography (limited CBCT), we investigated the anatomic characteristics of the accessory mental foramina and accessory branches of the mandibular canal. The CBCT records of approximately 150 patients were evaluated, and 17 accessory mental foramina were found in 16 patients. The anatomic peculiarities of the mandibular canal that might be relevant to endodontic treatment were observed. Accessory mental foramina tended to exist in the apical area of the first molar and posterior or inferior area of the mental foramen. The accessory branches of the mandibular canal showed common characteristics in the course of gently sloping posterosuperior direction in the buccal surface area. Verification of the existence of accessory mental foramina would prevent accessory nerve injury during periapical surgery. In root canal treatment, the possibility of accessory mental foramina-related nerve paresthesia seems low unless the mental foramen and mandibular canal are injured. Limited CBCT is effective for presurgical 3-dimensional assessment of the neurovascular structures in dentoalveolar treatment."

domingo, 23 de novembro de 2008

Trauma Oclusal








Este trabalho do Prof. Alberto Consolaro (FO USP - Bauru) publicado na  Revista Dental Press de Nov/Dez de 2008 faz interessantes considerações sobre o trauma oclusal. 

O resumo e imagens foram retirados da revista. 

"O trauma oclusal pode ser definido como a lesão periodontal induzida pela pressão dos dentes antagonistas, quer seja direta ou indiretamente. O trauma oclusal também pode ser definido como a lesão induzida nos tecidos de inserção dentária decorrente de forças oclusais excessivas."

O autor divide o trauma oclusal em 4 momentos:
1. Trauma oclusal primário, que pode ser assintomático e subclínico ou dor difusa e discreta mobilidade.

2. Após algumas semanas ocorrem alargamento uniforme do espaço do ligamento periodontal e espessamento da lâmina dura. 

3. Após semanas ou meses, ocorrerá a perda óssea vertical com formação de um "V" típico do trauma oclusal, formado pelo plano ósseo reabsorvido e pela parede radicular. Radiografias periapicais ou preferencialmente interproximais servem para este diagnóstico. Clinicamente, observa-se um discreto aumento da mobilidade dentária, facetas de desgaste oclusal ou incisal típicas da atrição acentuada e a presença de recessões em forma de "V", mas um quarto sinal pode ser adicionado: a abfração.

4. Após meses ou anos de persistência do trauma oclusal ocorrem danos focais à camada de cementoblastos que protegem as raízes da reabsorção. Nestas regiões da superfície, micro-áreas de reabsorção radicular ocorrem, se somam e, gradativamente, se expressam como imagens radiográficas.

Desta forma, o ajuste oclusal torna-se parte fundamental dentro das especialidades Odontógicas, como Prótese, Ortodontia, Periodontia, Implantodontia e Dentística...



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Alterações do tecido mole após distração palatina em adultos


A discrepância entre as arcadas dentárias muitas vezes exige que se realize a expansão rápida da maxila. Recentemente, a distração palatina refinou o metódo, reduzindo o índice de recidivas e alterações periodontais. 

O trabalho de Ramieri GA et al. Facial soft tissue changes after transverse palatal distraction in adult patients. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2008; 37: 810–818.  avaliou as alteraçoes de tecido mole em 3D após distração palatina em paciente adultos.   

Alterações nos tecidos cutâneos foram principalmente observadas nas regiões para-nasais e bochechas, de 1 a 3 mm o que reflete a expansão da maxila. Um significativo alargamento da base nasal foi observada.

Figura 1: Inicial e final da distração palatina. 
Figura 2: Representação dos pontos e formação das pirâmides para a análise estatística. 
Figura 3: Representação das médias obtidas dos 18 pacientes: Esquerda (inicial), Centro (após 6 meses da disjunção) e direita (após 1 ano da disjunção palatina).

sábado, 13 de setembro de 2008

Análise da anatomia externa no primeiro molar superior pela tomografia cone beam



TRABALHO CIENTÍFICO DA EQUIPE RDO E COLABORADORES...


O sucesso no tratamento endodôntico é conseguido após  uma limpeza completa seguida de obturação em toda a extensão dos  canais radiculares. Dessa forma, estar familiarizado com as variações  anatômicas é muito importante para a completa limpeza dos canais  radiculares. Objetivo: Avaliou-se a anatomia externa nos molares  superiores, bem como a capacidade da tomografia computadorizada cone  beam no diagnóstico dessas variações. Material e métodos: Analisaram-se 50 molares superiores de 37 pacientes submetidos à tomografia  computadorizada cone beam. Resultados: Foram encontrados 49 dentes  com três raízes e apenas um dente com quatro raízes (duas vestibulares  e duas palatinas). Conclusão: A freqüência da presença de duas raízes  palatinas, apesar de baixa, deve ser considerada. A tomografia  computadorizada cone beam mostrou-se eficaz no diagnóstico da  morfologia externa dos canais radiculares e muito útil na endodontia.


Baixe o artigo COMPLETO aqui, em PDF




FONTE: ABUABARA A. ; SCHREIBER J. ; BARATTO-FILHO F. ; CRUZ G.V. ; GUERINO L. Analysis of external anatomy of maxillary first molar evaluated by cone beam computed tomography (Análise da anatomia externa no primeiro molar superior por meio da tomografia comutadorizada cone beam). South Brazilian Dentistry Journal (Revista Sul-brasileira de Odontologia). 2008;2(5):38-40. Joinville/SC, Brasil, 2008.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tomografia cone bem em lesões por arma de fogo na região maxilo-facial.

Nos casos de lesões por arma de fogo, a remoção do projétil é frequentemente recomendada. Técnicas radiográficas convencionais fornecem apenas uma imagem bidimensional e não permitem a localização exata do projétil. A tomografia computadorizada multi-slice tornou-se a ferramenta padrão para o dignóstico. Entretanto, objetos metálicos produzem a imagem de artefatos. Em contrapartida, a tomografia computadorizada Cone Beam fornece imagens tridimensionais e em grande parte isenta de artefatos metálicos. Os autores deste artigo apresentam o diagnóstico e tratamento de 3 casos clínicos e discutem as abordagens realizadas. 

Os autores concluem que a tomografia cone beam tem se revelado um instrumento útil e de alta qualidade no diagnóstico e planejamento de lesões faciais. 

Figura 1: Tipos de projéteis. 



Figura 2: Tomografia computadorizada (janela para osso) (a). A seta aponta o projétil no seio frontal. Diversos artefatos metálicos. Acesso coronal para remoção do projétil (b)

Figura 3: Tomografia computadorizada (a). Diversos artefatos metálicos do projétil tornam impossível a visualização das estruturas anatômicas da base do crânio. Angiografia (b) mostrando a relação com a artéria carótida interna. Ferida intra-oral no palato - ponto de entrada. 

Figura 4: Tomografia Cone Beam (a) corte coronal - ausência de artefatos metálicos. Em (b) a radiografia panorâmica. Acesso mucogengival para remoção do artefato (c).