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VISUALIZAÇÕES

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tomografia cone bem em lesões por arma de fogo na região maxilo-facial.

Nos casos de lesões por arma de fogo, a remoção do projétil é frequentemente recomendada. Técnicas radiográficas convencionais fornecem apenas uma imagem bidimensional e não permitem a localização exata do projétil. A tomografia computadorizada multi-slice tornou-se a ferramenta padrão para o dignóstico. Entretanto, objetos metálicos produzem a imagem de artefatos. Em contrapartida, a tomografia computadorizada Cone Beam fornece imagens tridimensionais e em grande parte isenta de artefatos metálicos. Os autores deste artigo apresentam o diagnóstico e tratamento de 3 casos clínicos e discutem as abordagens realizadas. 

Os autores concluem que a tomografia cone beam tem se revelado um instrumento útil e de alta qualidade no diagnóstico e planejamento de lesões faciais. 

Figura 1: Tipos de projéteis. 



Figura 2: Tomografia computadorizada (janela para osso) (a). A seta aponta o projétil no seio frontal. Diversos artefatos metálicos. Acesso coronal para remoção do projétil (b)

Figura 3: Tomografia computadorizada (a). Diversos artefatos metálicos do projétil tornam impossível a visualização das estruturas anatômicas da base do crânio. Angiografia (b) mostrando a relação com a artéria carótida interna. Ferida intra-oral no palato - ponto de entrada. 

Figura 4: Tomografia Cone Beam (a) corte coronal - ausência de artefatos metálicos. Em (b) a radiografia panorâmica. Acesso mucogengival para remoção do artefato (c).