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VISUALIZAÇÕES

domingo, 23 de novembro de 2008

Trauma Oclusal








Este trabalho do Prof. Alberto Consolaro (FO USP - Bauru) publicado na  Revista Dental Press de Nov/Dez de 2008 faz interessantes considerações sobre o trauma oclusal. 

O resumo e imagens foram retirados da revista. 

"O trauma oclusal pode ser definido como a lesão periodontal induzida pela pressão dos dentes antagonistas, quer seja direta ou indiretamente. O trauma oclusal também pode ser definido como a lesão induzida nos tecidos de inserção dentária decorrente de forças oclusais excessivas."

O autor divide o trauma oclusal em 4 momentos:
1. Trauma oclusal primário, que pode ser assintomático e subclínico ou dor difusa e discreta mobilidade.

2. Após algumas semanas ocorrem alargamento uniforme do espaço do ligamento periodontal e espessamento da lâmina dura. 

3. Após semanas ou meses, ocorrerá a perda óssea vertical com formação de um "V" típico do trauma oclusal, formado pelo plano ósseo reabsorvido e pela parede radicular. Radiografias periapicais ou preferencialmente interproximais servem para este diagnóstico. Clinicamente, observa-se um discreto aumento da mobilidade dentária, facetas de desgaste oclusal ou incisal típicas da atrição acentuada e a presença de recessões em forma de "V", mas um quarto sinal pode ser adicionado: a abfração.

4. Após meses ou anos de persistência do trauma oclusal ocorrem danos focais à camada de cementoblastos que protegem as raízes da reabsorção. Nestas regiões da superfície, micro-áreas de reabsorção radicular ocorrem, se somam e, gradativamente, se expressam como imagens radiográficas.

Desta forma, o ajuste oclusal torna-se parte fundamental dentro das especialidades Odontógicas, como Prótese, Ortodontia, Periodontia, Implantodontia e Dentística...



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Alterações do tecido mole após distração palatina em adultos


A discrepância entre as arcadas dentárias muitas vezes exige que se realize a expansão rápida da maxila. Recentemente, a distração palatina refinou o metódo, reduzindo o índice de recidivas e alterações periodontais. 

O trabalho de Ramieri GA et al. Facial soft tissue changes after transverse palatal distraction in adult patients. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2008; 37: 810–818.  avaliou as alteraçoes de tecido mole em 3D após distração palatina em paciente adultos.   

Alterações nos tecidos cutâneos foram principalmente observadas nas regiões para-nasais e bochechas, de 1 a 3 mm o que reflete a expansão da maxila. Um significativo alargamento da base nasal foi observada.

Figura 1: Inicial e final da distração palatina. 
Figura 2: Representação dos pontos e formação das pirâmides para a análise estatística. 
Figura 3: Representação das médias obtidas dos 18 pacientes: Esquerda (inicial), Centro (após 6 meses da disjunção) e direita (após 1 ano da disjunção palatina).

sábado, 13 de setembro de 2008

Análise da anatomia externa no primeiro molar superior pela tomografia cone beam



TRABALHO CIENTÍFICO DA EQUIPE RDO E COLABORADORES...


O sucesso no tratamento endodôntico é conseguido após  uma limpeza completa seguida de obturação em toda a extensão dos  canais radiculares. Dessa forma, estar familiarizado com as variações  anatômicas é muito importante para a completa limpeza dos canais  radiculares. Objetivo: Avaliou-se a anatomia externa nos molares  superiores, bem como a capacidade da tomografia computadorizada cone  beam no diagnóstico dessas variações. Material e métodos: Analisaram-se 50 molares superiores de 37 pacientes submetidos à tomografia  computadorizada cone beam. Resultados: Foram encontrados 49 dentes  com três raízes e apenas um dente com quatro raízes (duas vestibulares  e duas palatinas). Conclusão: A freqüência da presença de duas raízes  palatinas, apesar de baixa, deve ser considerada. A tomografia  computadorizada cone beam mostrou-se eficaz no diagnóstico da  morfologia externa dos canais radiculares e muito útil na endodontia.


Baixe o artigo COMPLETO aqui, em PDF




FONTE: ABUABARA A. ; SCHREIBER J. ; BARATTO-FILHO F. ; CRUZ G.V. ; GUERINO L. Analysis of external anatomy of maxillary first molar evaluated by cone beam computed tomography (Análise da anatomia externa no primeiro molar superior por meio da tomografia comutadorizada cone beam). South Brazilian Dentistry Journal (Revista Sul-brasileira de Odontologia). 2008;2(5):38-40. Joinville/SC, Brasil, 2008.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tomografia cone bem em lesões por arma de fogo na região maxilo-facial.

Nos casos de lesões por arma de fogo, a remoção do projétil é frequentemente recomendada. Técnicas radiográficas convencionais fornecem apenas uma imagem bidimensional e não permitem a localização exata do projétil. A tomografia computadorizada multi-slice tornou-se a ferramenta padrão para o dignóstico. Entretanto, objetos metálicos produzem a imagem de artefatos. Em contrapartida, a tomografia computadorizada Cone Beam fornece imagens tridimensionais e em grande parte isenta de artefatos metálicos. Os autores deste artigo apresentam o diagnóstico e tratamento de 3 casos clínicos e discutem as abordagens realizadas. 

Os autores concluem que a tomografia cone beam tem se revelado um instrumento útil e de alta qualidade no diagnóstico e planejamento de lesões faciais. 

Figura 1: Tipos de projéteis. 



Figura 2: Tomografia computadorizada (janela para osso) (a). A seta aponta o projétil no seio frontal. Diversos artefatos metálicos. Acesso coronal para remoção do projétil (b)

Figura 3: Tomografia computadorizada (a). Diversos artefatos metálicos do projétil tornam impossível a visualização das estruturas anatômicas da base do crânio. Angiografia (b) mostrando a relação com a artéria carótida interna. Ferida intra-oral no palato - ponto de entrada. 

Figura 4: Tomografia Cone Beam (a) corte coronal - ausência de artefatos metálicos. Em (b) a radiografia panorâmica. Acesso mucogengival para remoção do artefato (c). 

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Efeitos da expansão rápida da maxila analisada pela tomografia cone beam


A tomografia cone bem pode dar ínumeras informações no planejamento e tratamento ortodôntico. Abaixo, imagens retiradas do artigo de Garrett et al. 2008 (American Journal of Orthodontics) da análise realizada após expansão rápida da maxila de 30 pacientes com Hyrax (idade média dos pacientes de 14 anos). 
Os autores observaram: 
  1. Região de Molar: 38% Expansão Ortopédica, 13% inclinação alveolar e 49% inclinação dentária.
  2. Região de 2o Pré-molar: 45%  Expansão, 9% inclinação alveolar e 46% inclinação dentária.
  3. Região de 1o Pré-molar: 55% Expansão, 6% inclinação alveolar e 39% inclinação dentária. 






segunda-feira, 19 de maio de 2008

Modernos métodos de Radiologia e Imaginologia para uso ortodôntico


Artigo da revista da Sociedade Paulista de Ortodontia - jan/mar 2008


sexta-feira, 28 de março de 2008

Aplicação da Tomografia Cone Beam


DENTES SUPRANUMERÁRIOS

From: Quereshy FA, Savell TA, Palomo JM. Applications of cone beam computed tomography in the practice of oral and maxillofacial surgery.J Oral Maxillofac Surg. 2008 Apr;66(4):791-6.