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VISUALIZAÇÕES

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Alterações do tecido mole após distração palatina em adultos


A discrepância entre as arcadas dentárias muitas vezes exige que se realize a expansão rápida da maxila. Recentemente, a distração palatina refinou o metódo, reduzindo o índice de recidivas e alterações periodontais. 

O trabalho de Ramieri GA et al. Facial soft tissue changes after transverse palatal distraction in adult patients. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2008; 37: 810–818.  avaliou as alteraçoes de tecido mole em 3D após distração palatina em paciente adultos.   

Alterações nos tecidos cutâneos foram principalmente observadas nas regiões para-nasais e bochechas, de 1 a 3 mm o que reflete a expansão da maxila. Um significativo alargamento da base nasal foi observada.

Figura 1: Inicial e final da distração palatina. 
Figura 2: Representação dos pontos e formação das pirâmides para a análise estatística. 
Figura 3: Representação das médias obtidas dos 18 pacientes: Esquerda (inicial), Centro (após 6 meses da disjunção) e direita (após 1 ano da disjunção palatina).

sábado, 13 de setembro de 2008

Análise da anatomia externa no primeiro molar superior pela tomografia cone beam



TRABALHO CIENTÍFICO DA EQUIPE RDO E COLABORADORES...


O sucesso no tratamento endodôntico é conseguido após  uma limpeza completa seguida de obturação em toda a extensão dos  canais radiculares. Dessa forma, estar familiarizado com as variações  anatômicas é muito importante para a completa limpeza dos canais  radiculares. Objetivo: Avaliou-se a anatomia externa nos molares  superiores, bem como a capacidade da tomografia computadorizada cone  beam no diagnóstico dessas variações. Material e métodos: Analisaram-se 50 molares superiores de 37 pacientes submetidos à tomografia  computadorizada cone beam. Resultados: Foram encontrados 49 dentes  com três raízes e apenas um dente com quatro raízes (duas vestibulares  e duas palatinas). Conclusão: A freqüência da presença de duas raízes  palatinas, apesar de baixa, deve ser considerada. A tomografia  computadorizada cone beam mostrou-se eficaz no diagnóstico da  morfologia externa dos canais radiculares e muito útil na endodontia.


Baixe o artigo COMPLETO aqui, em PDF




FONTE: ABUABARA A. ; SCHREIBER J. ; BARATTO-FILHO F. ; CRUZ G.V. ; GUERINO L. Analysis of external anatomy of maxillary first molar evaluated by cone beam computed tomography (Análise da anatomia externa no primeiro molar superior por meio da tomografia comutadorizada cone beam). South Brazilian Dentistry Journal (Revista Sul-brasileira de Odontologia). 2008;2(5):38-40. Joinville/SC, Brasil, 2008.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tomografia cone bem em lesões por arma de fogo na região maxilo-facial.

Nos casos de lesões por arma de fogo, a remoção do projétil é frequentemente recomendada. Técnicas radiográficas convencionais fornecem apenas uma imagem bidimensional e não permitem a localização exata do projétil. A tomografia computadorizada multi-slice tornou-se a ferramenta padrão para o dignóstico. Entretanto, objetos metálicos produzem a imagem de artefatos. Em contrapartida, a tomografia computadorizada Cone Beam fornece imagens tridimensionais e em grande parte isenta de artefatos metálicos. Os autores deste artigo apresentam o diagnóstico e tratamento de 3 casos clínicos e discutem as abordagens realizadas. 

Os autores concluem que a tomografia cone beam tem se revelado um instrumento útil e de alta qualidade no diagnóstico e planejamento de lesões faciais. 

Figura 1: Tipos de projéteis. 



Figura 2: Tomografia computadorizada (janela para osso) (a). A seta aponta o projétil no seio frontal. Diversos artefatos metálicos. Acesso coronal para remoção do projétil (b)

Figura 3: Tomografia computadorizada (a). Diversos artefatos metálicos do projétil tornam impossível a visualização das estruturas anatômicas da base do crânio. Angiografia (b) mostrando a relação com a artéria carótida interna. Ferida intra-oral no palato - ponto de entrada. 

Figura 4: Tomografia Cone Beam (a) corte coronal - ausência de artefatos metálicos. Em (b) a radiografia panorâmica. Acesso mucogengival para remoção do artefato (c).